Portugueses são dos que mais confiam na UE
Segunda 18 de Junho de 2018 12:04
Segundo o inquérito do Eurobarómetro Standard da primavera 2018, Portugal apresenta resultados acima da média europeia em vários parâmetros, dos quais se destacam a confiança na UE e o otimismo para o futuro.
A par da Dinamarca, Portugal é o segundo país em que mais inquiridos (57%) demonstraram uma tendência para confiar na União Europeia. O país tem-se evidenciado neste critério, uma vez que desde o Eurobarómetro do outono de 2017, se registou um aumento de 6 pontos percentuais.
A nível nacional, o otimismo para o futuro da UE revela que Portugal está na segunda posição (71%), acompanho pelo Luxemburgo. De salientar também a imagem positiva dos portugueses em relação à UE. A segunda pontuação mais alta pertence a Portugal e Bulgária (56%), apenas abaixo da Irlanda (64%).
Portugal encontra-se no top 10 dos países que apoiam o mercado interno com 88% a favor.
A grande maioria dos portugueses é ainda defensora do euro (80%) correspondendo à expectativa dos restantes países que participaram no questionário, já que o apoio à União Económica e Monetária atingiu os seus valores mais altos.
Por outro lado, os portugueses manifesta-se abaixo da média europeia (49 %), no que diz respeito à situação económica do país. Ainda que divididos, 50 % dos inquiridos portugueses disseram que a situação económica é má, sendo que 48 % responderam «boa» e os restantes 2% não sabem.
Segundo o Eurobarómetro divulgado, a maioria dos europeus acredita que as principais políticas da União são benéficas e vantajosas e, quanto ao comércio, dois terços da população europeia são defensores de uma UE forte.
Ainda sob a perspetiva europeia, as questões referentes à imigração (38%) continuam a levantar as maiores preocupações entre os cidadãos. Seguem-se o terrorismo (29%), ainda que tenha diminuído 9 pontos percentuais em relação ao Eurobarómetro do outono 2017, e as problemáticas económicas, como a situação económica (18%), o estado das finanças públicas dos Estados-Membros (17%) e o desemprego (14%).
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